<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8849594\x26blogName\x3dCaderno+de+Rascunhos+::\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://cadernoderascunhos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://cadernoderascunhos.blogspot.com/\x26vt\x3d1207098319145265330', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Corre-corre

quinta-feira, dezembro 22, 2005


O tilintar das máquinas registradoras e o olhar lascivo das vendedoras de lojas de utilidades domésticas dirigidos a mim – mesmo eu sendo feio e esquálido – denunciam: é Natal. Tempo de paz, confraternização, solidariedade, liquidação e crediário em doze vezes sem juros com primeiro pagamento para março.

Curtíssimas

segunda-feira, dezembro 12, 2005
Para espancadores de teclados

Desde 1997, professores e estudiosos de nossa inculta e bela Língua Portuguesa trabalham em um projeto que vai interessar a escritores, redatores, blogueiros e afins. É o “E-Dicionário de Termos Literários”, um site que reúne termos técnicos usados em textos acadêmicos, na crítica literária e na literatura. O projeto tem a participação de 100 voluntários, a maioria de universidades brasileiras e portuguesas. Em 2007, dizem os organizadores do
e-dicionário, o ponto-de-encontro de quem ganha a vida espancando teclados vai estar pronto.
Dê uma conferida quando puder.


Os cem do cinema
Rafael Galvão listou os 100 melhores filmes de todos os tempos. (Na humilde opinião do Rafael Galvão, é claro.) Aí é que eu pergunto: você concorda com a lista?


Aquela palavra
Dicionários de idéias afins – também chamados de analógicos – hoje são difíceis de serem encontrados. Poucas (ou quase inexistentes) são as editoras que os publicam. Esses livrinhos raros mas indispensáveis reúnem as palavras por campos semânticos ou por analogia a uma idéia. Baseiam-se nos conceitos correspondentes às palavras, ou seja, a classificação é ideológica.

São ótimos para reuniões de brainstorm (reunião eventual de pessoas criativas em agências de publicidade, onde uma "tempestade de idéias" faz surgir o conceito ou o slogan procurados) e indispensáveis para compositores. Se a leitora amiga não tem um desses dicionários, dê uma passada no “Thesaurus da Língua Portuguesa do Brasil”.
É mão-na-roda.

A família e a construção civil

quinta-feira, dezembro 08, 2005

É bem antiga a máxima que diz: “A família é o alicerce da sociedade.” Mas com a presente crise na construção civil, não é de se estranhar que famílias tenham se desmoronado por não possuírem um alicerce firme ou, até mesmo, por terem sido construídas por engenheiros que ocupavam boa parte de seu tempo ocioso na construção de outras famílias ou vislumbrando o terreno baldio da vizinhança: pura especulação imobiliária. Papai é um belo exemplo de engenheiro com sede de construção, embora nunca tenha terminado a faculdade de engenharia. Nem começado.

Alguns homens conseguem compreender tão bem a importância e o papel de alicerce que a família tem que resolvem tê-las aos montes. Papai, por exemplo, sempre foi um belo modelo de homem afeiçoado à família. Somente nesta vida teve três: a primeira propriamente dita, a segunda – que não por acaso é à qual eu pertenço – e a terceira, que possui o menor número de membros: ele com ele mesmo. Embora esta última família ganhe sempre um novo membro aos sábados e sextas-feiras, mas, logo após, aos domingos, volte à sua formação original: papai com ele mesmo.

Mamãe, por não achar a família uma instituição importante no mundo moderno, resolveu somente ter uma por toda a vida e, ao contrário de papai, decidiu usar seu tempo livre nas sextas-feiras e sábados para educar seus filhos, que, depois de adolescentes, decidiram que iriam gastar seu tempo ocioso para fazer exatamente o mesmo que papai: construir uma nova família.