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A incrível e extraordinária carta-corrente de Camila Cabete de la Assunción

domingo, setembro 10, 2006
Esta é a corrente de Camila Cabete de la Assunción, enfermeira boliviana que em 1893 inventou o chá verde, o chá Mate Leão e o chá Tender Leaf em saquinhos. Se você a está lendo neste momento, deverá enviar esta carta – na qual deverão estar listados seis segredos seus – a mais seis blogueiros, que por extensão deverão enviar correspondência semelhante a mais seis pessoas, sob pena de serem eternamente perseguidos pela maldição de Bartleby.

Ingrid Varella, jornalista do New York Times, recebeu uma carta igual a esta em 1920, nos EUA, e a ignorou. Alguns meses depois, após a decretação da Lei Seca, Ingrid não encontraria nenhum bar onde pudesse escrever suas crônicas por longos e intermináveis quatorze anos. Foi obrigada então a se juntar a seu primo, Alfonso ‘Al’ Capote, um importador de móveis.

Lady Janaína Bug, criadora de insetos em Dublin, na Irlanda, encontrou uma carta semelhante a essa no dia 16 de junho de 1904 mas não a respondeu. Dias depois, uma praga de gafanhotos assolou sua criação de joaninhas por 16 horas e a levou à completa ruína. Desde aquele dia, Lady Janaína tornou-se uma pessoa pessimista.

Paulo Pinheiro, artista plástico chileno conhecido por fazer instalações usando embalagens de vinagre, foi convidado para expor suas obras no Guggenheim. Antes de viajar para a exposição, recebeu das mãos do carteiro Antonio Skármeta uma correspondência igual a esta em 10 de setembro de 2001 e protelou a resposta. No dia seguinte, ele escolheria o vôo 93 da United Airlines para chegar a Nova Iorque.

Ricardo Branco, poeta e usineiro de cana-de-açúcar na Bahia, recebeu uma carta igual a esta das mãos de um de seus agregados em 1958. O fazendeiro não levou a sério as ameaças contidas na correspondência e a usou para acender um de seus charutos. Uma semana depois, sua filha Gabriela fugiu para Ilhéus com seu maior inimigo, um sírio chamado Nacib.

Ni Dolores, francesa moradora do subúrbio de Paris, recebeu dezenas de cartas no dia 15 de junho de 1955. Entre elas estava uma correspondência como essa, enviada por seu professor de inglês, Humbert Humbert. Ni ignorou o conteúdo da mensagem e foi acometida por uma séria de tiques nervosos nos dois anos seguintes.
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N. da R.: Esta corrente me foi enviada por Camila Cabete, do Vivendo a Vida Leve! Nela, eu deveria listar seis coisas sobre mim. Resolvi parodiar as famigeradas cartas-corrente e citar, nas entrelinhas, seis vícios meus. Também há referências a livros de ficção em cada um dos seis parágrafos da carta. Será que a leitora consegue identificar seis vícios e perceber quais são os seis livros citados nas entrelinhas deste post?

N. da R. 2: Este post tem o patrocínio das revistas Coquetel. Respostas na próxima postagem.

Xô, censura!

domingo, setembro 03, 2006

Este blogueiro de ocasião agora também pode ser chamado de criminoso. Afinal, este espaço é mais um a fazer parte da campanha "Xô Sarney", formada por mais de 80 blogs, após a censura imposta ao site da jornalista Alcilene Cavalcante pela Justiça Eleitoral.

Tudo começou com o cartunista Ronaldo Rony, que resolveu dar cores à sua indignação no muro de sua casa, ao fazer uma charge do candidato ao Senado pelo Amapá José Sarney. Logo depois, Alcilene publicou um post em seu blog, com a reprodução do desenho.

Foi o que bastou para a coligação de José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, que mudou de domicílio eleitoral em 1990, para poder chegar com mais facilidade ao Senado, entrar com nove representações contra o blog de Alcilene, que saiu do ar no fim de agosto. No dia 1º de setembro, o blog de sua irmã, Alcinéa Cavalcante, também foi retirado do ar.

No texto apresentado à Justiça, a coligação de Sarney afirma: “É inaceitável que indivíduos que se dizem jornalistas armem uma longa teia de comunicação na internet para a prática de crimes.”

Ainda segundo a representação, os jornalistas “convocam eleitores e mais jornalistas e
internautas a comporem esse bando, inclusive de outros países".


Concordo com a turma do Sarney. Além de jornalista, agora também faço parte de um bando e sou criminoso – adeus crediário das Casas Bahia.

E é para apoiar a coligação de Sarney na ingrata tarefa de exterminar esse bando de criminosos do país que o Caderno agora apóia a sua concorrente a uma vaga no Senado, Cristina Almeida (PSB), que já subiu de 15,4% para 29% nas intenções de voto.