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A incrível e extraordinária carta-corrente de Camila Cabete de la Assunción

Esta é a corrente de Camila Cabete de la Assunción, enfermeira boliviana que em 1893 inventou o chá verde, o chá Mate Leão e o chá Tender Leaf em saquinhos. Se você a está lendo neste momento, deverá enviar esta carta – na qual deverão estar listados seis segredos seus – a mais seis blogueiros, que por extensão deverão enviar correspondência semelhante a mais seis pessoas, sob pena de serem eternamente perseguidos pela maldição de Bartleby.

Ingrid Varella, jornalista do New York Times, recebeu uma carta igual a esta em 1920, nos EUA, e a ignorou. Alguns meses depois, após a decretação da Lei Seca, Ingrid não encontraria nenhum bar onde pudesse escrever suas crônicas por longos e intermináveis quatorze anos. Foi obrigada então a se juntar a seu primo, Alfonso ‘Al’ Capote, um importador de móveis.

Lady Janaína Bug, criadora de insetos em Dublin, na Irlanda, encontrou uma carta semelhante a essa no dia 16 de junho de 1904 mas não a respondeu. Dias depois, uma praga de gafanhotos assolou sua criação de joaninhas por 16 horas e a levou à completa ruína. Desde aquele dia, Lady Janaína tornou-se uma pessoa pessimista.

Paulo Pinheiro, artista plástico chileno conhecido por fazer instalações usando embalagens de vinagre, foi convidado para expor suas obras no Guggenheim. Antes de viajar para a exposição, recebeu das mãos do carteiro Antonio Skármeta uma correspondência igual a esta em 10 de setembro de 2001 e protelou a resposta. No dia seguinte, ele escolheria o vôo 93 da United Airlines para chegar a Nova Iorque.

Ricardo Branco, poeta e usineiro de cana-de-açúcar na Bahia, recebeu uma carta igual a esta das mãos de um de seus agregados em 1958. O fazendeiro não levou a sério as ameaças contidas na correspondência e a usou para acender um de seus charutos. Uma semana depois, sua filha Gabriela fugiu para Ilhéus com seu maior inimigo, um sírio chamado Nacib.

Ni Dolores, francesa moradora do subúrbio de Paris, recebeu dezenas de cartas no dia 15 de junho de 1955. Entre elas estava uma correspondência como essa, enviada por seu professor de inglês, Humbert Humbert. Ni ignorou o conteúdo da mensagem e foi acometida por uma séria de tiques nervosos nos dois anos seguintes.
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N. da R.: Esta corrente me foi enviada por Camila Cabete, do Vivendo a Vida Leve! Nela, eu deveria listar seis coisas sobre mim. Resolvi parodiar as famigeradas cartas-corrente e citar, nas entrelinhas, seis vícios meus. Também há referências a livros de ficção em cada um dos seis parágrafos da carta. Será que a leitora consegue identificar seis vícios e perceber quais são os seis livros citados nas entrelinhas deste post?

N. da R. 2: Este post tem o patrocínio das revistas Coquetel. Respostas na próxima postagem.
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