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A Fantástica Fábrica de Comerciais intermináveis e enervantes do sr. Willy Abravanel Wonka

domingo, julho 31, 2005

Neste último sábado, fui submetido a uma dezena de torturas que tinham a finalidade de comprovar a todos que sou um sujeito obstinado e, sobretudo, paciente.

De fato, a pior de todas foi ver TV. O motivo era nobre: assistir, pela primeira vez na vida, ao tão falado filme “A Fantástica Fábrica de Chocolates. Sim, estupefata leitora: confesso que, por ter estudado a maior parte da vida no período vespertino, não pude assistir a este filme todas as setecentas e cinqüenta vezes que você deve tê-lo visto, durante a “Sessão da Tarde”, enquanto fingia que estava fazendo o dever de casa.

E por ter cometido pecado tão imperdoável, eu sabia que teria de expiar até a última gota para pagá-lo, assistindo à “Fantástica Fábricapelo famigerado Sistema Brasileiro de Televisão, vulgo SBT.

Não sou especialista em televisão, mas acredito que a TV do sr. Abravanel inventou o “filme com apresentador”, com suaSessão Premiada”.

Funciona da seguinte maneira: compra-se dois filmesfora de linha”, arranja-se um apresentador idem (nesse caso, Celso Portiole) e, a cada dez minutos de exibição, faz-se um interminável intervalo comercial, com direito à participação de “colegas de trabalho” de todo o Brasil que tentam, pelo telefone, ganhar uns cinco mil caraminguás.

No fim das contas, um filme que teria tomado apenas 100 minutos de minha vida durou intermináveis 150 minutos, ou seja, perdi quase uma hora do sábado graças à sanha pecuniária do sr. Silvio Santos, o Willy Wonka da TV brasileira.

Quem ama Wilza Carla, Luana Piovani lhe parece


Dizem que se o Renascimento tivesse durado até hoje, o padrão de beleza seria outro, Wilza Carla faria comercial das Havaianas e Luana Piovani seria considerada uma baranga.

Confesso que duvido muito de um padrão universal que me classifica como feio e diz que o Rodrigo Santoro é bonito, porque ele tem simetria facial. pra nós, quem precisa de simetria facial é a indústria de cosméticos; mulher precisa é de homem mesmo, e ponto finalaté porque, nesse critério, eu e o Santoro empatamos, que nossos registros de nascimento são unânimes em nos classificar como homens, embora exista, no registro do Santoro, uma exclamação logo após a palavra homem, provavelmente colocada pela escrivã que fez seu registro ( nos primeiros meses, o Rodrigo Santoro demonstrava, vamos dizer, uma simetria facial exarcebada).

O triste é que a escrivã que fez o meu registro colocou um "(sic)" depois da palavra homem, mas eu ainda me vingo.

Um padrão de beleza que simplesmente classifique as pessoas em bonitas, normais, feias, horríveis e eu, não vale hoje para a arte, que depois do Duchamp, me elevou à categoria de bonito conceitual. E ponto final.