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Confraria dos sedentários anônimos


Não há nada mais humilhante para um homem que ser diferente de seus pares. Há duas semanas, essa constatação tem me perseguido. Faz exatas duas semanas que resolvi que a musculação seria a panacéia para minha escoliose, para minha bronquite e para meus problemas no joelho – estes, adquiridos nos tempos do basquete.

Desde então, tenho encontrado no ambiente acadêmico (posso chamar a academia de ginástica dessa forma, leitora?) material suficiente para escrever tratados filosóficos sobre a arte de exercitar-se.

Vamos à primeira teoria: o problema da humanidade não é a doença, mas a saúde. Os esforços que temos de fazer para mantê-la são insuportáveis. Vão da péssima música nas academias às dores depois dos exercícios, passando pela tortura de ter de decorar o nome das séries e dos aparelhos (supino reto cross over lhe diz alguma coisa?).

Também há a convivência com os demais freqüentadores do ambiente acadêmico. Aí é que eu me lembro do velho e bom Sartre: “O inferno são os outros.” Os outros que são mais fortes que você, os outros que conseguem levantar aquele peso que você nunca conseguirá levantar e os outros que sabem onde fica o supino reto cross over.

Quanto ao fato de só haver sujeitos mais fortes que você, na academia, volto ao primeiro parágrafo deste post – não há nada mais humilhante para um homem que ser diferente de seus pares – e lhes faço uma pergunta, minha segunda teoria: se todos os homens que estão à sua volta já têm bícepes hiperdesenvolvidos, isso significa que um dia eles foram iguais a você, esquálido? Não. Segundo uma companheira de letras, os bícepes de todos os seus companheiros de academia começaram a se desenvolver na adolescência e você, preocupado em apenas desenvolver as sinapses, perdeu o bonde da história.

Mas há, contudo, pequenos prazeres em uma academia de musculação: a hora em que terminam os exercícios, por exemplo. E a hora em que eles desligam a música. Também há a melhor invenção esportiva dos últimos tempos, depois dos tênis com molas – a musculação para mulheres. O que faz com que eu termine este post com minha terceira e derradeira teoria: o melhor em se fazer musculação não é observar o desenvolvimento do próprio bícepes, mas o desenvolvimento de outro músculo: o glúteo feminino.
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