Desencontros
Não sou fã de despedidas. Elas geralmente são tão mentirosas quanto seus protagonistas: mulheres voltam aos braços de seus amantes, mesmo depois de terem dado adeus; cantores retornam aos palcos – e aos camarins –, logo depois do encerramento de suas carreiras; atletas regressam às quadras e aos campos, constrangidos, após terem, teoricamente, pendurado suas chuteiras, tênis e assemelhados.
Despedidas só existem para que os reencontros se tornem mais esperados. Elas são a distância que torna possível a existência da saudade. Aliás, não existe palavra semelhante a saudade em norueguês.
A verdade é que eu desconhecia totalmente a existência da Noruega há uns dois anos. Mas agora eu a conheço. À distância e por causa da distância.
Despedidas só existem para que os reencontros se tornem mais esperados. Elas são a distância que torna possível a existência da saudade. Aliás, não existe palavra semelhante a saudade em norueguês.
A verdade é que eu desconhecia totalmente a existência da Noruega há uns dois anos. Mas agora eu a conheço. À distância e por causa da distância.