Admirável mundo novo
Depois de criarem o porco verde fosforescente, cientistas prometem chegar à fórmula da mulher que não gosta de falar ao telefone e do homem que abaixa a tampa da privada depois de usá-la. De fato, a genética nos promete um mundo de maravilhas, embora eu seja cético com relação aos limites do conhecimento humano.
Tudo bem, a solução para essa limitação pode ser facilmente resolvida por algum grupo de cientistas de Taiwan, de Hong Kong ou, quem sabe, do Brasil mesmo, ao desenvolverem humanos “melhores”.
Isso porque a Embrapa, um centro de pesquisas agropecuárias do país, criou melancias multi-cor. Há para todos os gostos: amarelas, laranjas, grenás e... vermelhas. Os estudiosos brasileiros já haviam chegado à fórmula da abobrinha verde-e-amarela, produto legitimamente nacional, tanto pela cor quanto pelo fato de sermos o país das abobrinhas.
Essas notícias que volta e meia aparecem nas editorias de ciência me fazem lembrar o livro “Admirável Mundo Novo”, do inglês Aldous Huxley. A obra narra um futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente. Um horizonte cada vez mais real.
As melancias amarelas – mais nutritivas – e os porcos verdes – que podem ser achados no escuro – me fazem especular se a mulher avessa a conversas pelo telefone e o homem cuidadoso ao usar o banheiro não poderão também ter cores diferentes de seus ascendentes. Não ficarei espantado se daqui a 20 anos uma senhora cor-de-burro-quando-foge ou um senhor com tom de pele furta-cor cruzarem meu caminho.
Tudo bem, a solução para essa limitação pode ser facilmente resolvida por algum grupo de cientistas de Taiwan, de Hong Kong ou, quem sabe, do Brasil mesmo, ao desenvolverem humanos “melhores”.
Isso porque a Embrapa, um centro de pesquisas agropecuárias do país, criou melancias multi-cor. Há para todos os gostos: amarelas, laranjas, grenás e... vermelhas. Os estudiosos brasileiros já haviam chegado à fórmula da abobrinha verde-e-amarela, produto legitimamente nacional, tanto pela cor quanto pelo fato de sermos o país das abobrinhas.
Essas notícias que volta e meia aparecem nas editorias de ciência me fazem lembrar o livro “Admirável Mundo Novo”, do inglês Aldous Huxley. A obra narra um futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente. Um horizonte cada vez mais real.
As melancias amarelas – mais nutritivas – e os porcos verdes – que podem ser achados no escuro – me fazem especular se a mulher avessa a conversas pelo telefone e o homem cuidadoso ao usar o banheiro não poderão também ter cores diferentes de seus ascendentes. Não ficarei espantado se daqui a 20 anos uma senhora cor-de-burro-quando-foge ou um senhor com tom de pele furta-cor cruzarem meu caminho.