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Os cinco hábitos de uma pessoa altamente ineficaz ou meus cinco pecados (quase) capitais


Está circulando uma corrente pela blogosfera. Quem me avisa é a amiga Billie Holiday, do blog Lady Day. Fui por ela intimido a enumerar minhas cinco piores manias. Quem não as tem? Manias não são tão graves como os pecados capitais, mas parece que irritam mais quem nos circunda que a ira, a preguiça ou a avareza, por exemplo, defeitos que considero alguns dos piores que um pobre mortal pode ter.

Eu tenho manias, sim. E de peito aberto as listo abaixo, sem medo da opinião pública, que nada mais é que a opinião do vizinho do vizinho do vizinho.

Vagabundagem
Isso às vezes acontece aos sábados, mas em dias santos e feriados sou acometido pela síndrome do flaneur, que é o nome bonito que os franceses deram ao vagabundo que adora andar pelas ruas da cidade, apenas admirando a paisagem e as pessoas que passam, sem nenhum outro propósito. Chego a andar quilômetros por aí, sem nenhum motivo mais nobre.

Misantropia
Por que motivo alguém quer saber se vai tudo bem comigo? E por que alguém tem o desejo de me dar bom-dia, apenas porque moro ao seu lado? Odeio dar bom-dia ou boa-noite a vizinhos. A verdade é que faria qualquer coisa para tornar-me transparente ao sair de casa. Não é mau-humor.
É questão de não ver utilidade nessa convenção social.


Comodidade
Não uso mesas para almoçar ou para jantar. A cama é o melhor lugar para esses afazeres domésticos. Não adianta dizer às pessoas que na época de Jesus alguns grupos sociais também comiam quase deitados, e que a santa ceia foi na horizontal e não na vertical, como retratou Da Vinci. Essa é uma mania que irrita principalmente os familiares.

Sapiência
Sou um homem sábio. Mas incompreendido. Não adianta querer aplicar conhecimentos científicos à rotina. As pessoas não aceitam o fato de que, se você amassar garrafas pet após abri-las, o gás daquele refrigerante preferido não vai escapar tão fácil. Já fui expulso de diversas reuniões sociais por querer amassar as garrafas de refrigerante alheias.

Loucura
Não há palavra melhor para definir essa mania já antiga: leio jornais e revistas de trás para a frente – ou da última para a primeira página, se a leitora assim preferir. Não sei explicar o porquê. É assim e ponto-final. Cartas para o editor, por favor.

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